4 de fev. de 2010

Sabedoria para vencer a necessidade


Introdução: De acordo com o sonho que Deus deu a Faraó, haveria sete anos de fartura no Egito, seguidos por sete anos de fome. José orientou os egípcios a poupar. Ao que parece, os povos não tinham o hábito de guardar alimentos.

Tudo o que produziam era consumido ou perdido. As formigas guardam alimento para o inverno (Pv.30.24-25; Pv.6.6).

Análise do plano de José e do consumo de alimentos no Egito.

1 José guardou um quinto, ou seja, 20% da produção do sete anos de fartura.

2- Os 20% foram suficientes para alimentar os egípcios nos sete anos de escassez.

3- Logo, sabemos que, nos sete anos de fartura, os egípcios consumiram 80% do alimento, quando 20% seriam suficientes para alimentá-los.

4- Nos anos anteriores, como não guardaram nada, consumiram 100%, quando 20% seriam suficientes.

Conclusões:

1- Os egípcios viviam no excesso e no desperdício.

2- José mandou guardar apenas o necessário. Guardar muito, ou consumir tudo, demonstra falta de sabedoria (Ec.4.7-8; 5,13,18,19). É preciso usufruir hoje e prevenir para o amanhã.

3- Sempre que pudermos devemos poupar uma parte dos nossos recursos. Jesus disse que não devemos ser ansiosos com o dia de amanhã, mas não ensinou a inconseqüência nem a imprevidência. Estar preparado é um dos remédios contra a ansiedade.

4- Nem todos têm algo para guardar, mas os que têm devem fazê-lo.

A sabedoria ou a tolice: qual você escolhe?


O texto que gostaria de abordar hoje encontra-se no capítulo 14 do Livro de Provérbios. Nesse capítulo, o versículo 8 diz o seguinte: “A sabedoria do prudente é entender o seu caminho, mas a estultícia dos tolos é enganar”.

Eis uma passagem de grande valor. Nela, de maneira muito objetiva e até mesmo incisiva, a Bíblia declara que a sabedoria, a essência do saber, está em conhecermos os nossos caminhos; e, contrariamente, a desgraça e a estultícia, em promovermos o engano. Assim, o sábio e o tolo são contrastados por meio de suas escolhas.

De fato, há nesta terra sábios e tolos. Os últimos são bastante conhecidos. Os tolos são aqueles que desejam se dar bem a qualquer custo e, portanto, não medem esforços para conseguir os seus objetivos: são pessoas que enganam, ludibriam, usurpam. Os tolos mentem e de tal forma, que acreditam em suas próprias mentiras.

O retorno para os tolos também é sabido: a tristeza, o vazio, a decepção e, na maioria dos casos, a perda do bom nome e do respeito familiar e social. Uma vez que a “lei da semeadura” é sempre cumprida — e que atributos como a mentira e a falsidade não levam a lugar algum —, mesmo que demore, o engano fatalmente vem cobrar o seu preço.

Certamente não passa o mesmo aos sábios. Se os sábios buscam conhecer o seu caminho, sábios são aqueles que procuram compreender esta vida, a história de sua passagem por aqui e, consequentemente, o seu ponto de partida, os propósitos de sua existência e o lugar onde desejam chegar.

Os sábios tampouco estão sozinhos. Eles contam com a direção de Deus, que os criou e sabe tudo sobre eles e que, como fonte inesgotável de amor, pode conferir-lhes tudo de que necessitam e orientá-los para viver com inteligência, intrepidez e ousadia, e tendo paz e honra com todos. A sabedoria não está nos estudos ou nos diplomas universitários, mas no conhecimento das razões espirituais e do sentido da sua vida.

Por isso, se você anda vivendo como tolo, mude de lado sem demora. Empenhe-se em descobrir e conhecer o seu caminho e aquele que é, Ele próprio, “o caminho, a verdade e a vida”. Apegue-se com fé às Suas palavras e tenha acesso irrestrito ao coração de Deus, onde se encontra a verdadeira sabedoria.

No amor do Pai,

Ap. Rina

 
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